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A grande nave solta no espaço, é também a nave sonora que nos transportará: de lá de dentro o artista orquestra/ improvisa / produz um sopro de múltiplos timbres e pulsos percussivos, efeitos, vozes amplificadas.
Pulsações musicais que carregam meu corpo para um outro Lugar. Novos começos se engendram: a nave corpo se deixa conduzir pela percepção sincrônica dos múltiplos fios mixados na textura das sonoridades.
Há o pulsar ancestral dos índios, ou o gravíssimo tom das vozes tibetanas, as sementes africanas e nossas, as tardes eternas com árvores e cigarras e manhãs com pássaros...
Traços e timbres que se tramam e abrem por instantes uma espécie de miragem simultânea do que em mim já se queimou como palha; do que é irradiação encarnada no instante presente (o corpo, tomado pelo som) e também a aposta, ou o pressentimento do que será, da palavra que ainda virá quando o Ninho sonoro de Siri parece prestes a levantar voo: para onde viajo, viajamos, que outras palavras nos aguardam?
Muitas crianças também formam essa tribo que escuta os sons de Siri dentro da sua cósmica nave de palha: alguns se aproximam e olham entre os galhos do Ninho: ouso segui-las e , por uma fresta, vejo Siri soprar uma grande concha marinha.
Soa o chamado ao futuro soa, soam vibrações e vozes, em direção ao que não se sabe. Sou o que soa : outra vez uma primeira vez.
Em torno desse impossível _constrói-se um "Habitável".
O artista deixa o Ninho: Siri quer dizer alguma coisa à tribo que o acompanhou até ali (ele vem de uma longa viagem, é um astronauta e acaba de aterrissar) : a tribo bate palmas, há uma doce vibração no ar. E Siri escolhe "criançar" com as palavras : dirige-se à sua plateia na língua dos passarinhos.
Annabel Cerviño
A grande nave solta no espaço, é também a nave sonora que nos transportará: de lá de dentro o artista orquestra/ improvisa / produz um sopro de múltiplos timbres e pulsos percussivos, efeitos, vozes amplificadas.
Pulsações musicais que carregam meu corpo para um outro Lugar. Novos começos se engendram: a nave corpo se deixa conduzir pela percepção sincrônica dos múltiplos fios mixados na textura das sonoridades.
Há o pulsar ancestral dos índios, ou o gravíssimo tom das vozes tibetanas, as sementes africanas e nossas, as tardes eternas com árvores e cigarras e manhãs com pássaros...
Traços e timbres que se tramam e abrem por instantes uma espécie de miragem simultânea do que em mim já se queimou como palha; do que é irradiação encarnada no instante presente (o corpo, tomado pelo som) e também a aposta, ou o pressentimento do que será, da palavra que ainda virá quando o Ninho sonoro de Siri parece prestes a levantar voo: para onde viajo, viajamos, que outras palavras nos aguardam?
Muitas crianças também formam essa tribo que escuta os sons de Siri dentro da sua cósmica nave de palha: alguns se aproximam e olham entre os galhos do Ninho: ouso segui-las e , por uma fresta, vejo Siri soprar uma grande concha marinha.
Soa o chamado ao futuro soa, soam vibrações e vozes, em direção ao que não se sabe. Sou o que soa : outra vez uma primeira vez.
Em torno desse impossível _constrói-se um "Habitável".
O artista deixa o Ninho: Siri quer dizer alguma coisa à tribo que o acompanhou até ali (ele vem de uma longa viagem, é um astronauta e acaba de aterrissar) : a tribo bate palmas, há uma doce vibração no ar. E Siri escolhe "criançar" com as palavras : dirige-se à sua plateia na língua dos passarinhos.
Annabel Cerviño
Ninho 06_ArtRio _RJ
Ninho 06_ArtRio _RJ
Ninho nº09
Ninho 05_Festival Artes Vertentes_Tiradentes_MG
Ninho 04_Expo Interfaces_Portas Vilaseca Galeria-RJ
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Ninho 03_Baile do Sarongue-RJ
Ninho 03_Baile do Sarongue-RJ
Ninho 02_Centro de Arte Helio Oiticica-RJ
Ninho 02_Centro de Arte Helio Oiticica-RJ
Ninho 01_SACII_Ilha Bela-SP
Ninho 01_SACII_Ilha Bela-SP
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Performance Habitáveis_NINHO 2017
SIRI_HABITÁVEIS
Exposição_Habitáveis_Centro de Arte Helio Oiticica_RJ_2017