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Des/construindo sons e metais
Siri constrói seu discurso por meio da performance e da arte sonora. Cria, assim, objetos plásticos sintetizados na onda dos osciladores e efeitos sonoros, em velocidades e trajetórias matemáticas, interativas, marcando seu domínio no controle do tempo real dos timbres eletrônicos. Suas esculturas sonoras – as Metaleiras– ressoam como disparos, replicados na multiplicidade dos trompetes, cornetas retorcidas e várias versões moleculares e circulares desses metais.
O artista cria texturas que denunciam uma prática guiada pela dinâmica de um processo inventivo de apropriação da música eletrônica industrial e artesanal. Essa exuberante inventiva extrai de instrumentos achados ou ganhos o que irá se transformar em pensamento escultural, porém denotando uma radical instabilidade.
Essa prática da identidade espacial e estética visual das Metaleiras faz reaparecer uma nova articulação e provoca uma inversão no que se conhece como escultura contemporânea. A estética de Siri trabalha a desestabilização e revitaliza as referências da escultura na “justaposição estrutural” ou seja, na dualidade da estratégia de justaposição de elementos que se subordinam modernamente ao critério estrutural.
Ao aplicar uma grande variedade de técnicas compositivas da música culta experimental, o artista ultrapassa a fruição visual e constrói, ao mesmo tempo, sua força e sua fraqueza, dentro da dualidade destas peças como objetos plásticos e sonoros: delas ressoam dissonâncias efêmeras entre o improviso e a tonalidade, o andamento, a harmonia e a melodia, mostrando todo o rigor do conhecimento musical de seu criador.
São objetos/esculturas sonoras absolutamente singulares enquanto experimentos de espontaneidade criativa, unidos em espaços fenomenológicos, em segmentos de vários ângulos dos metais, como que para assinalar o caráter da perfeição e constância de um instante, o Jetztzeit. Ao se tornar visível, a própria poética encontra seu lugar para impulsionar a vida e energizá-la.
Cristina Burlamaqui
Julho, 2015
Des/construindo sons e metais
Siri constrói seu discurso por meio da performance e da arte sonora. Cria, assim, objetos plásticos sintetizados na onda dos osciladores e efeitos sonoros, em velocidades e trajetórias matemáticas, interativas, marcando seu domínio no controle do tempo real dos timbres eletrônicos. Suas esculturas sonoras – as Metaleiras– ressoam como disparos, replicados na multiplicidade dos trompetes, cornetas retorcidas e várias versões moleculares e circulares desses metais.
O artista cria texturas que denunciam uma prática guiada pela dinâmica de um processo inventivo de apropriação da música eletrônica industrial e artesanal. Essa exuberante inventiva extrai de instrumentos achados ou ganhos o que irá se transformar em pensamento escultural, porém denotando uma radical instabilidade.
Essa prática da identidade espacial e estética visual das Metaleiras faz reaparecer uma nova articulação e provoca uma inversão no que se conhece como escultura contemporânea. A estética de Siri trabalha a desestabilização e revitaliza as referências da escultura na “justaposição estrutural” ou seja, na dualidade da estratégia de justaposição de elementos que se subordinam modernamente ao critério estrutural.
Ao aplicar uma grande variedade de técnicas compositivas da música culta experimental, o artista ultrapassa a fruição visual e constrói, ao mesmo tempo, sua força e sua fraqueza, dentro da dualidade destas peças como objetos plásticos e sonoros: delas ressoam dissonâncias efêmeras entre o improviso e a tonalidade, o andamento, a harmonia e a melodia, mostrando todo o rigor do conhecimento musical de seu criador.
São objetos/esculturas sonoras absolutamente singulares enquanto experimentos de espontaneidade criativa, unidos em espaços fenomenológicos, em segmentos de vários ângulos dos metais, como que para assinalar o caráter da perfeição e constância de um instante, o Jetztzeit. Ao se tornar visível, a própria poética encontra seu lugar para impulsionar a vida e energizá-la.
Cristina Burlamaqui
Julho, 2015
Colméia_2020
Trompetes, bombardinos, trombones e trompas
76x105x50cm
1/1
Musica concreta_2020
Trompete e bloco de concreto
73x14x12cm
1/1
"Metaleira 01"_2014
Escultura sonora com bombardinos, trompetes e trompas
100x80x50 cm
edição:1/1
"Metaleira 02"_2014
Escultura sonora com bombardinos, trompetes e trompas
100x80x50 cm
edição:1/1
"Metaleira 03"
Escultura sonora com bombardinos, trompetes e trompas
100x80x50 cm
edição:1/1
"Metaleira 04"_2014
Escultura sonora com bombardinos, trompetes e trompas
100x80x50 cm
edição:1/1
"Bis Bang"_2016
Escultura com 8 cornetas agrupadas
100x100x100 cm
edição:1/1
"Constelação 01"_2016
Escultura com 8 cornetas agrupadas
100x100x100 cm
edição:1/1
"Constelação 02"_2016
Escultura com 8 cornetas agrupadas
100x100x100 cm
edição:1/1
"Beijo 01"_2015
Escultura com 2 cornetões agrupados
120 x 20 x 20 cm
Edição:1/1
"Despedida"_2015
Escultura com 2 cornetões agrupados
60x20x40 cm
Edição:1/1
"Beijo 02"_2016
Escultura com 2 trompas agrupadas
200x 80 x 30 cm
Edição: 1/1
"Esfinge"_2015
Escultura com 3 Trompas agrupadas
100 x 1500 x 100 cm
Edição: 1/1
"Enrola Enrola"_2015
Escultura com 3 trompas agrupadas
80 x 80 x 80 cm
Edição: 1/1
"Rola Enrola"_2015
Escultura com 3 trompas agrupadas
80 x 80 x 80 cm
Edição: 1/1
"Enrola Rola"
Escultura com 3 trompas agrupadas
80 x 80 x 80 cm
Edição: 1/1
"Gestação"_2015
Escultura sonora com 1trompa e bombardino
60x60x20 cm
Edição: 1/1
"Oroboro"_2015
Escultura com Sousafone e rebites t
100 x 120 x 70 cm
Edição: 1/1
"1/2 trompete"_2014
Escultura sonora com trompete cortado ao meio
50x20x 20 cm
Edição: 1/1 (com edição de 10 músicas)
"Mixagem_2015
Escultura com trombones e bombardinos agrupados
75 x150 x 40 cm
Edição: 1/1
"Trompete Submerso"_2010
Esculturas sonoras de trompete submerso, aquário e falantes
30x50x20
Edição: 3/3 +P.A.
"Trompete Submerso"_2010
Esculturas sonoras de trompete submerso, aquário e falantes
30x50x20
Edição: 3/3 +P.A.
Siamesas 02_2019
escultura composta por partes de 2 tubas
Edição: única
49 x 120 x 57 cm
Siamesas 01_2019
Escultura composta por partes de dois trombones
Edição: única
41,5 x 114,5 x 20,3 cm